5 verdades para a sustentabilidade da empresa: crise = oportunidade!

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No centro de uma grande crise, sempre há oportunidades.

Quando percebemos a crise, as soluções também estão à nossa frente. Partindo dessa constatação, construímos bases para que as empresas possam sobreviver em tempos turbulentos, causados por pandemias, histerias coletivas, fakenews e por aí vai.

Apresentaremos neste artigo alternativas emergenciais  que deverão ser avaliadas e implantadas, para manter a sustentabilidade da empresa, o relacionamento com seus clientes e as vendas, e o seu financeiro, considerando a nova dinâmica do mercado.

Verdade 1: A resiliência é para os fortes e preparados.

Caberá às empresas, o cuidado que devem ter com seus clientes, por meio da gestão do CRM (sua cartela de clientes), procurando a clareza de seus objetivos internos e a transparência de suas operações. O respeito aos seus fornecedores e colaboradores parte do pressuposto de que não deverão repassar somente seus prejuízos adiante, mas buscar o compartilhamento de resultados positivos, mesmo que reduzidos.

Verdade 2: Sobre o Marketplace

O sistema de marketplace, ou seja, o compartilhamento de estoques poderá ser um dos caminhos para que as empresa possam girar seus produtos, por meio da gestão de informações sobre necessidades de clientes e de outras empresas.

Com isso, a ampliação dos canais de distribuição e pontos de contatos com os clientes finais ajudará na manutenção das vendas e na sustentabilidade da empresa. Logo, é tempo de estabelecer contatos com seus parceiros e até seus concorrentes e compartilhar suas dores e necessidades. Pode parecer utópico, mas a gestão dos produtos em compartilhamento poderá cobrir os custos do estoque mantido.

Os canais digitais, neste novo cenário, mostra-se altamente estratégico para o setor varejista e atacadista, que é uma ferramenta do sistema de multicanais (próximo ao omnichannel). O cuidado a ser tomado aqui é o tipo de comunicação que a empresa deverá estabelecer com seus consumidores finais, entendendo para onde as atenções estão voltadas e buscar novos formatos de aproximação.

Verdade 3: Estoque mínimo – Redução de SKUs

Em tempos de redução da jornada de trabalho e da rotina de vendas da empresa, o gestor poderá aproveitar para revisar o seu mix de produtos e as respostas em resultados financeiros. Trata-se de um processo simples de auto análise, em que o levantamento do histórico de vendas do último ano ajudará na compreensão das respostas obtidas pelas categorias de produtos.

Inicialmente, o empresário deverá perceber em seu mix de produtos:

Os produtos temporários e os produtos permanentes.

Quais são os produtos que possuem um giro constante no estoque, sendo raiz da identidade de marca da empresa e ajudam na previsão do faturamento? Estes produtos são permanentes e deverão constituir a base do Ponto de Equilíbrio da marca, garantindo o investimento em custos fixos e variáveis.

Os produtos que não possuem histórico de vendas significativo e constantemente sofrem redução de preços são os temporários, que não deverão ser descartados do planejamento, mas servem de apoio ao estímulo de compras e pelo caráter de rejuvenescimento da identidade de marca. Esta categoria poderá participar de MarketPlaces e estoque compartilhados.

Realizada a análise de estoques, valerá a máxima da redução de SKUs (ou referências/itens). Um dos caminhos será analisar o pico de vendas da empresa segundo seu calendário sazonal e  estabelecer este teto para a gestão dos produtos.

Verdade 4: A hora de entender o que são STORYTELLING e CORE BUSINESS

Marcas que possuem histórias reais e críveis tendem a se manter fortes durante e após a crise, pois os clientes buscarão o rápido retorno às atividades cotidianas, quando haverá o final da crise e as empresas deverão estar prontas e fortes para a explosão da demanda. Um cuidado a ser tomado é o de não inflar demais o estoque, pois na sequência ocorrerá a normalização. Aproveite para rever ou construir a História que a sua marca desenvolve e desenvolveu frente ao consumidor final. Este é o caminho inicial para a estratégia de Storytelling.

O real engajamento de clientes frente à empresa ocorrerá quando, além da história apreendida, o cliente entender qual é o ponto mais forte da empresa, seja em produtos, seja em serviços. Essa auto avaliação, que começou durante a revisão dos SKUs, propicia ao gestor a definição do Core Business de empresa quando atrelada à percepção que os clientes possuem da empresa.

Verdade 5: a busca da modernização da empresa através de estratégias de marketing digital

Estamos vivendo uma nova Era, no qual a tecnologia está permeando as nossas vidas e se transformando em um meio necessário para conectar marcas e consumidores. Temos certeza que na sua família deve ter gente fazendo pesquisas de produtos e preços antes de comprar através de ferramentas digitais. Quem não pesquisa no Google? Quem não consultou opiniões no Facebook, acessou sites de e-commerce e até blogs com avaliações do produto? Mas não pense que é só você que faz isso: esse é o comportamento padrão dos consumidores atualmente, ainda mais numa época de quarentena.

E as empresas, o que têm a ver com isso? Elas precisam estar onde os consumidores estão, adotar a linguagem que eles estão usando e estar onde o consumo está sendo feito. Por isso, elas precisam migrar para o mundo digital, que significa começar a investir na modernização da sua empresa, na passagem de formas de atendimento e venda tradicionais, locais e ao vivo, para formas de atendimento digitais via sites e e-commerce para seus clientes. Muitos estabelecimentos não estão vendendo e estão sofrendo com esta pandemia, por ainda estarem embasados em modelos antigos e desatualizados de serviços. Esta na hora de evoluirmos e percebermos o quanto o consumo mudou.

Concluindo:

sustentabilidade da empresa

A equipe da Retail2Engage tem se estruturado para orientar empresários e desenvolver projetos para melhorar a performance empresarial da sua organização.  Conheça nossas soluções e entre em contato conosco!

Autoria: Equipe Retail2Engage – Carlos Ramiro, Heloisa Omine, Osmar Dalquano Jr e Otávio Pereira Lima