Reestruturando conceitos …. – PARTE 4: Visual Merchandising
Apresentamos uma série de posts, em 5 partes, relacionados ao mercado do varejo da moda no Brasil.
Um compilado dos assuntos debatidos na LIVE realizada pelo Sebrae-MS, com a especialista convidada Heloisa Homine, Sócia Diretora da Retail2Engage.
Boa leitura!
Parte 4: Visual Merchandising:
Traduzindo o propósito no espaço físico. Dicas com soluções acessíveis a todos.
Vamos começar pelas mudanças que são necessárias para incorporar a importância da sustentabilidade ambiental e social nas lojas físicas do varejo da moda.
Apresentamos soluções rápidas e de baixo custo, incluindo a NBR 9050 que está vinculado ao estudo da acessibilidade no PDV – Ponto de Venda:
Fachada: destacar a marca, separando-a se possível da área de vitrine;
Vitrine: desenvolva um calendário de ações e temáticas para a exposição de produtos, colocando em destaque o item de maior atração, por exemplo, a cor principal da coleção ou um produto de tendência;
Entrada da loja: rampas de acesso diminuem a resistência que os consumidores possuem em subir escadas. Aberturas grandes rompem com a inibição do cliente;
Layout e Circulação: corredores mais amplos, 0,90m a 1,50m ajudam a estabelecer a trilha principal de circulação, permitindo acesso de cadeirantes, pessoas acima do peso, permitem a movimentação do cliente na loja;
Iluminação: conduza o olhar do cliente para os produtos, iluminando-os, por exemplo pesquise como é feita a iluminação nos museus, nas galerias de arte, nas joalherias, se quiser colocar um objeto de iluminação como é o caso de um lustre ou qualquer outro item decorativo, veja se ele auxilia em comunicar o propósito da marca;
Comunicação: cartazes digitais ou impressos contendo contrastes de cores ajudam a leitura visual, pense em seu público principal;
Cores: procure usar as cores de sua marca nos ambientes da loja;
Áreas de Descompressão: são as áreas de descanso da loja, por exemplo o espaço do café, prepare-o para receber seus clientes, como você recebe as visitas em sua casa;
Pontos Focais: crie pontos de atenção e informação na loja, eles são locais de encantamento dos clientes;
Manequins: são representações dos seus clientes, eles se projetam nos manequins, portanto, invista em boas representações e cuide bem deles;
Exposição: proponha coordenações e combinações de produtos, como mini coleções, coloque os acessórios e complementos próximos, para que os clientes vejam as composições;
Provador: é o momento de decisão do cliente, ajude-o a decidir em um ambiente agradável e real, se preocupe com sua intimidade, propiciando iluminação adequada, espelhos limpos e de dimensões corretas, piso aconchegante e suportes para cabides, bolsa etc;
Embalagens: pense na sustentabilidade, que ela seja reutilizável, que comunique o propósito da marca e que o cliente se orgulhe em carregá-la.
O touchless, estratégia para a redução de pontos de contato físico para a comprovação de segurança sentida pelo cliente é uma necessidade. Veja o exemplo aplicado na Rede de Shoppings do Grupo Iguatemi, utilizando sistemas de pagamento do estacionamento por meio do APP da empresa e de sensores nos antigos botões dos elevadores.
No nosso último post deste compilado (Parte 5), vamos falar da digitalização do varejo como a principal estratégia de crescimento no mercado pós-pandemia.
Até lá!
Autoria: Heloisa Omine , Osmar Dalquano Jr. e Otavio Lima
Sócios Diretores – Retail2Engage