Preparação para a Loja Física após a Crise Coronavírus – O Varejo Empático nos PDVs

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O processo de estudo da diversidade no campo de vendas carece do desenvolvimento de estratégias para que clientes sintam-se acolhidos e seguros no Ponto de Vendas, convergidos nas estratégias de Visual Merchandising.

O Visual Merchandising é a estratégia do varejo que serve para ambientar o campo de vendas e adequar os produtos visando à funcionalidade, agilidade e harmonia para o cliente. Ao aplicar essa arma no campo de vendas, a marca enquanto empresa pensa em ações e em materiais usados no ponto de venda, destacando seus produtos na loja, criando espaços e visibilidades que acelerem principalmente a rotatividade do estoque existente na empresa, principalmente através do estímulo dos sentidos do cliente.

No Brasil possuímos as normas da ABNT 9050 que abordam a inclusão nas lojas para acessibilidade e que poderão ser base de apoio para os ajustes dos espaços físicos após os confinamentos ocorridos na sociedade.

Na maioria dos casos as inter-relações regionais, alicerçadas entre empresário e convergidas em circuitos de comunicação promovem o pertencimento à marca, que elas ratificam a sua facilitação em padrões de atendimento, exposição e acesso aos produtos.

Logo, entender que uma parcela da população carece de ajustes para acessibilidade e clientes quererão o afastamento físico, empresas que observarem regras mínimas para facilitar as vidas das pessoas, poderão utilizar da humanização, que ocorrerá naturalmente, indicando a empatia da empresa em atos simples de demonstração da busca pelo bem-estar.

Compra-se pelo prazer, pela sensação que se espera desta compra e pela impressão de se poder adquirir a marca da empresa como um todo, garantindo a identidade individual e permitindo, ao mesmo tempo, a continuação da identidade de grupo.

Portanto, quando há a escolha de um espaço comercial o indivíduo entende que é no PDV que ocorrerá a transformação e a convergência de seus interesses e valores em produtos, por meio da aquisição de valores percebidos, financeiramente e emocionalmente.

O varejo empático, promovido pelos ajustes de acessibilidade e ampliação da circulação no espaço comercial auxiliará na abordagem do vendedor e nos processos de compra, engajará os clientes, gerando emoção, não imposta por órgãos governamentais, mas sim constituindo um forte apelo emocional para diferenciação no mercado.

Itens a serem observados:

-Altura das gôndolas e araras;

-Espaço das áreas de experimentação dos produtos- provadores, assentos, balcões de caixas, rampas na entrada;

-Comunicação visual: controle de contraste de cores, tamanhos das letras e qualidade das fontes;

-Distanciamento entre os equipamentos das lojas;

-Equipamentos e displays.

Concluindo, é momento de repensar os espaços comerciais, aprender que diversas pessoas acessam ou deveriam acessar a loja e é papel obrigatório das empresas de gerar o varejo empático.

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Autor:

Otávio Lima

Sócio Diretor – Retail2Engage